quarta-feira, 7 de abril de 2010

Questões referentes ao texto “Retrospectivas e perspectivas da historiografia da lingüística no Brasil”

Questão 1: Levando em consideração aos parâmetros que permeiam os estudos da linguagem, percebemos que a Linguística não é um campo de estudo que tem seu objetobem delimitado. Por isso, para retornar a historização da Linguística é necessário se valer da história geral de ciências e de outras disciplinas. Tendo isso em vista, pode-se afirmar que as reflexões sobre a linguagem começaram só a partir de Saussure?

Questão 2: Durante alguns séculos, a imprenssa missionária colonial Americana acumulou informações sobre a língua espanhola e portuguesa, dentre elas, algumas afinidades e divergências, quais são elas?

Questão 3: Para Mattoso, a herança descritiva colonial-missionária poderia ser descoberta da retrospectiva histórica da Linguística no Brasil, admitindo que o Tupi descrito pelos jesuítas era quase artificial. Com base em quais argumentos ele faz essa afirmação? E o que Mattoso quis dizer com:" o missionário linguista foi catequético tanto quanto o missionário religioso"?

Questão 3.1: Quais são as soluções encontradas por Anchieta e Figueiredo, os descritores da língua Tupinambá, para marcar a diferença das duas séries de clíticos?

Questão 3.2: Qual seria o lugar que a Linguística ocuparia enquanto ciência e o prestígio adquirido por ela hoje se os primeiros linguistas brasileiros tivessem seguido uma linha teórica de forma mais contínua e eficaz ao invés de buscarem as "teorias da moda" no exterior? A linguística seria uma ciência mais consistente no Brasil ou continuaria inferior a linguística dos EUA e à europeia se aqueles pesquisadores atendessem, no momento inicial, as necessidades linguísticas e histórico-culturais que nosso país tinha?

Questão 4: A primeira tarefa a ser feita quando se objetiva a construção de uma Historiografia é o resgate das formas de conhecimento que já foram produzidas no Brasil, ainda que informalmente, tentando explicar as "formas de linguagem e seus significados". A autora afirma que a partir dessa linha de pesquisa o Brasil pode ser linguísticamente redescoberto, mas será que, após tantos séculos de negação e exclusão nacional, por um submissão e observação de ciências, materiais e correntes de pensamento estrangeiro, consiguiríamos registros relevantes e originalmente brasileiros para tal redescoberta?

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