sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Funcionalismo

  • O postulado funcionalistico

As abordagens ão distintas, não se pode reuni-las num único modelo.

A linguagem é um instrumento de comunicação e interação social e deve ser descrita, explicada a partir do esquema efetivo da interação verbal.

O sistema é modelado a partir das exigências, das necessidades dos falantes.

  • Gramática

A relação entre os constituintes são distribuídas em 3 funções:

  1. Sintática: especifica a perspectiva da qual é apresentada pelo "estado da coisa" na expressão linguística.
  2. Semântica: especifica os papéis que exercem os referentes dentro do "estado da coisa" designado pela predicação em que ocorre.
  3. Pragmática: especifica o estatuto informacional dos constituintes dentro do contexto mais abrangente que eles ocorrem.
  • Padrão de ordenação

Função comunicativa diferente.

Os termos não exigidos pelo predicativo são chamados de satélite.

P1 (v) S (v) O (v) x onde:

P1: pode ser pronomes, conjunções. É chamado de função tópico -> função pragmática - é o foco, carrega a informação mais importante da frase.

(v): variações do verbo na oração.

O: complemento do verbo.

x: elemento circunstancial.

A língua é um investimento de interação social -> efeitos de sentido entre interlocutores (pra quem fala, o que fala, como se fala, onde fala).

No estruturalimos tem-se:

A língua = expressão de pensamento

Ex.: Os sem terra, invadiram a fazenda. --> Narrativa.
Onde:

  • Os sem terra --> sujeito.
  • invadiram a fazenda --> predicado verbal.
  • a fazenda --> objeto direto.

A língua = sistema do signo

Ex.: Os sem terra invadiram a fazenda. -->Descritiva
Onde:

  • Os sem terra --> sintagma nominal, no qual "Os" é o determinante.
  • invadiram a fazenda --> sintagma verbal, no qual "a fazenda" é o sintgma nominal.

No gerativismo tem-se:

A língua = faculdade --> Explicativa.

O sintagma oracional que é dividido em:

  • Sintagma nominal, que se divide em: determiante e nome.
    Sintagma verbal, que se divide em: verbo e sintagma verbal, que por sua vez é dividio em determinante e nome.

Ex.: Os sem terra invadiram a fazenda.

No materialismo tem-se:

Visão interpretativa, língua = manifestação da ideologia.
Diferentes lugares sociais constituem em uma das condições de produção do discurso.
Os valores são veiculados.

No funcionalismo tem-se:

Linguagem em uso, em interação.

Língua = uso/ideologia.

Levando em consideração o sujeito, as situações em que estão envolvidas.

Ex.: Os sem terra, eles invadem a fazenda.

  • Os sem terra --> tópico
  • eles invadem a fazenda --> comentário.

A partir de dados, observa-se que a língua portuguesa se organiza em tópico e comentário.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Acontecimento Discursivo

  • Acontecimento: ponto de encontro entre uma atualidade e uma memória
  • Arquivos: orais e escritos.
  • Análise da tensão entre descrição e interpretação.
  • Enunciados que remetem a um memso afto mas não constroem a mesma significação.
  • O estatuto das discursividades que trabalham o acontecimento, entrecruzando proposição de aparências logicamente estáveis e formulações irremediavelmente equívocas.
  • Enunciados logicamente estabilizados: 2+2 = 4.
  • Enuciados não-logicamente estabilizados: Os sem terra são invasores de terra.
  • Existe um real próprio da língua.

As exclusões Saussurianas

Ao eleger a língua como objeto de estudos da linguística Saussure exclui:
  • o sujeito
  • a história
  • o referente

O princípio da subordinação da significação ao valor pode ser considerado como o centro da ruptura saussuriana.

A língua é um sistema e não uma nomenclatura. Por exemplo, para o único termo louer (alugar) em francês ( tal qual em português) há dois valores em alemão mieten e viemiten.

Os elementos linguísticos por serem puramente diferenciais valem não pela positividade de seu conteúdo, mas negativamente por suas relações com outros termos do sistema. Sua característica mais exata é ser o que os outros não são.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

As diferentes análises do discurso

Análise do discurso de orientação francesa :

  • Michel Pêcheux: analisa as relações entre discurso e ideologia. A inscrição da língua na história.
  • Michel Foucault: analisa as condições de possibilidade de irrupção dos discursos.
  • Mikail Backhtin: analisa a contrução dos discursos na relaçõa entre o "eu" e o "outro". Uma arena de luta entre dificuldades às vezes.
  • Norman Fairclough: analisa como as estruturas sociais se materializam em práticas discursivas.

O discruso tem como objetivo, não como mensagem, pois assim se apaga os poderes, colocando enunciador e enunciatário num mesmo plano.
Linguagem = discurso :

  • traduz em luta, disputa, tensão, polêmica.
  • pelo que se luta, o diretio de enunciar.

Discurso como processo discursivo

  • O discurso não se dá na evidência, é preciso desconstruir a dicursividade para tentar aprendê-lo.
  • A base linguística é a mesma, o que muda ão as condições de produção. Quem fala; o que fala; por que fala; como fala; para quem fala; em que suporte fala.
  • Formações imaginárias. Imagens feitas de um referente por enunciador e enunciatário.
  • Formação ideológica e discursiva.
  • A primazia teórica e prática de inter sobre o intradiscurso.
  • As heterogeneidades dicursivas:

-> constitutiva
-> mostrada: marcada ou não-marcada.

Aquele que morreu na cruz nunca existiu.

Em vermelho tem-se um discurso pré-construído, o cristão. Já em azul tem-se um discurso transverso, um ateu.
A organização do pré-construído em outro discurso -> discurso transverso = interdiscurso.

Pêcheux: formação discursiva (FD) -> lugares ideológicos que determinam objetos diferentes.

Materialismo

  • Estruturalista: só descreve as regularidades da língua.

Ex.: Os menino -> Sintagma Nominal, no qual "os" é determinante e "menino" é nome.

  • Gerativista: busca as explicações para os fatos linguísticos.

Ex.: Porque no português costumamos marcar o plural apenas no primeiro elemento.

O meninos -> agramtical em português.
The boys -> gramatical em inglês

  • Materialista: a língua tem uma estrutura própia, porém possui autonomia relativa. Para eles, não é possível pensar no significado linguístico sem levar em conta as determinações históricas e sociais. Para eles, há uma ordem discursiva e histórica que não pofem ser superpostas umas as outras.


Princípios de controle e rarefação dos discursos:

  • Relação do linguístico com a sociedade e com a história.
  • No nível do significado que as questões externas se fazem mais presentes.
  • Tenta descrever e interpretar as condições em qe o discurso pode ser dito.
  • Pensa o que possibilita que um discurso ganhe o status de legitimidade.
  • Há algo que regula o que pode e deve ser dito.